Por Dra. Carolina Meireles Rosa
Além de fazer atividade física para manter o corpo em forma, o cérebro também precisa estar sempre em “movimento”. De acordo com especialistas, o órgão deve ser entendido como um músculo, que vai enferrujando e perdendo sua funcionalidade, caso não seja exercitado. “Ficar muito na zona de conforto não é bom. O maior veneno para a saúde se chama preguiça, tanto para a mente quanto para o físico. Tem que pensar no cérebro como se fosse um músculo, o raciocínio é o mesmo: se você não usa, tem uma chance maior de atrofiar,” afirma Paulo Camiz, geriatra e professor de clínica geral do HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).
Para ajudar a driblar esse destino cruel, uma opção é a ginástica para o cérebro, que consiste em exercícios mentais capazes de fortalecer a capacidade cognitiva. Eles podem ser praticados em qualquer idade, entretanto, com a velhice, dedicar um tempo maior para essas atividades se torna ainda mais fundamental. “Com os avanços da neurociência, estão surgindo inúmeros recursos para manter o cérebro ativo e jovem. A ginástica cerebral é um deles e tem resultados concretos na vida de quem a pratica, pois estimula as conexões neurais, gerando maior capacidade de memória, concentração, agilidade de raciocínio e coordenação motora”, explica a neurocientista Lívia Ciacci da SUPERA — a primeira rede de escolas de ginástica para o cérebro da América Latina.
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