Por Dra. Jancineide Carvalho
O período de envelhecimento está ligado a mudanças biológicas que acabam resultando em queda de várias funções fisiológicas, como também naturalmente das capacidades físicas e funcionais. (CASTRO, ALERIM, GALIASSO, 2018). Com o aumento da população idosa e a diminuição da mobilidade articular o nível de riscos de acidentes se tornou elevado, como por exemplo, quedas, facilidade de fraturas (SOUZA, et al 2017)
Os fatores intrínsecos que são alterações fisiológicas de efeitos ou de medicamentos e de doenças e fatores extrínsecos relacionados a perigos ambientais e sociais são os principais fatores de risco de quedas nesses indivíduos. (SOUZA, et al 2017)
A mobilidade articular por ser responsável pela amplitude de movimento e permitir a realização das atividades com estabilidade, ela é considerada importante no processo de envelhecimento. A diminuição do risco de lesões e quedas é proveniente de uma boa mobilidade articular, assim não compromete a realização de atividades da vida diária -AVDs. (CASTRO, 2018
A mobilidade pode ser avaliada tanto por realização de teste de desempenho físico quanto por maneiras mais usáveis como observação da marcha e posturas (FERREIRA, 2016).
A limitação funcional acarreta risco que contribuem para os distúrbios da mobilidade física, e assim comprometendo a sua autonomia. Mobilidade funcional é um termo usado para descrever o equilíbrio e a marcha usada nas atividades da vida diária. Ribeiro (2010).
A queda, acarreta vários outros problemas afetando a autoconfiança, fazendo também com que se isolem socialmente, até mesmo podendo obter com a depressão (CHAGAS et. Al., 2018).
A instabilidade postural e quedas levam as restrições das atividades diárias, medo de cair, fraturas, hospitalização e síndrome pós-queda. A promoção da saúde com consciência para o olhar de auto- cuidar pode influenciar positivamente de forma a preservar sua autonomia, independência e condições de saúde
A abrangência do tema e sua importância na saúde e na ciência, pode ser apresentado no gráfico abaixo:
Após realizado o levantamento bibliométrico na biblioteca eletrônica Scielo foram identificados os artigos por ano de publicação sobre quedas e idosos. Estes artigos estão publicados em periódicos distintos e pode-se observar o crescimento em números de publicações nos anos.
REFERENCIA:
CASTRO,S. A et al ; Perfil de mobilidade articular de idosas na cidade de Boa Vista em Roraima; Revista Internacional de apoyo a la inclusión,logopedia,sociedade y multiculturalidad. Out 2018. Vol 4, num 4,ISSN: 2387-0907
CASTRO, AS; ALECRIM, JVC; GALIASSO, CAF; Perfil de mobilidade articular de idosas da cidade e Boa Vista Roraima. V.4; n.4; outubro de 2018, INSS: 2387-0907.
CHAGAS, DL et. Al.2, Análise da relação entre o equilíbrio corporal e o risco de quedas em idosos de um projeto social de fortaleza-ce. Rev. Bras. de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo. v.12. n.76. p.547-555. Jul./Ago. 2018.
IBGE, Número de idosos no Brasil em 2019. Disponível em: https://ww2.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/25072002pidoso.shtm, com acesso em 06 de novembro de 2019.
IBGE, Perfil dos Idosos Responsáveis pelos Domicílios. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Disponível em: https://ww2.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/25072002pidoso.shtm;
Ribeiro F; Gomes S; Teixeira F et al. Impacto da prática regular de exercício físico no equilíbrio, mobilidade funcional e risco de queda em idosos institucionalizados. Rev Port Cien Desp 2010; 9(1): 36–42.
SILVA, JA et. al.; Envelhecimento e qualidade de vida: os idosos nos passos da dança de salão. SFM v.6, n.2, 2018.
SILVA, AFF; VIEIRA, MML; SAMPAIO, TCFVS. Reeducação proprioceptiva no Equilíbrio de idosos. Rev. Interdisciplinar ciências médicas-2018, 1(2): 54-
60.
TEIXEIRA, F.A.B et al; Avaliação dos valores extrínsecos e intrínsecos e o processo de aceitação do envelhecimento. Dez 2018.
http://anais.unievangelica.edu.br/index.php/CIPEEX/article/view/2872